Com ano e meio de existência e com um álbum na bagagem para a viagem chamada carreira, os PitNoise demonstram sonhar em atingir um patamar de relevo no mapa da música em Portugal.
A Metal Stage partiu à descoberta da banda e conseguiu uma animada conversa com três elementos da banda: O vocalista Johny (João) e os guitarristas Bruno e Ricardo.
Fica aqui o resultado:
Metal Stage – Os Pitnoise apesar de ser uma formação jovem já tem sofrido algumas alterações. Como explicam essas alterações? E já agora, expliquem de forma sintetitizada a historia dos Pitnoise.
Ricardo – Penso que as alteraçoes de serem devido a motivos profissionais q cada um dos ex membros tinha.
Johny – Como o Ricardo disse, as alterações que surgiram foram por motivos ou profissionais ou pessoais, dependendo da pessoa.
Ricardo – Cada um deles tinha a sua ocupação e infelizmente como não podemos viver da musica até agora eles optaram por deixar a banda e seguir outro caminho. Pois isso é o mal de muita boa banda nacional.
Metal Stage – Mas vocês sentem que actualmente têm uma formação mais estável?
Johny – Sim, completamente. E não só mais estável, a qualidade melhorou a olhos vistos.
Ricardo – Completamente
Johny – Ganhamos sempre bastante, com cada nova “aquisição”, chamamos-lhe assim.
Ricardo – Já tivemos tivemos 3 alterações na banda e sempre que os substituimos foi para melhor.
Metal Stage – Mas acham que haverá as constantes mudanças no line-up que se verificou nos primeiros tempos?
Johny – Não, achamos que agora encontrámos a estabilidade. E esperamos que esta formação se mantenha por muito muito tempo. A haver alguma saída será inesperada.
Ricardo – Além de termos um bom ambiente entre todos. Um pouco nesta nesta linha.
Metal Stage – Como é que nasceram os Pitnoise?
Johny – Os PitNoise nasceram de um conceito simples. A vontade de fazer algo original, iniciar um projecto de originais. Todos nós tínhamos passado com outras bandas, de covers ou originais e juntamo-nos para isso.
Ricardo – Os PitNoise surgiram de um convite que o Nuno, o nosso ex-guitarrista com o o qual já tínhamos tido outro projecto, nos fez.
Metal Stage – Que bandas por exemplo?
Johny – No meu caso eram os Mutual.
No caso do Ricardo, e corrige-me se estou errado Ricardo, os T2R2 e os Claybulls. Certo?
Ricardo – Certo. No meu caso tinha um projecto que estava de acordo com as minhas influencias musicais, mas era um projecto sem ambição e decidi sair para formar os Pitnoise juntamente com o Johny e o Tiago, o baterista.
Johny – No meu caso a banda acabou por falta de disponibilidade de alguns membros que não levavam o assunto tão seriamente como eu.
Metal Stage – Como é que tem sido este ano e meio?
Johny – Tem sido na minha opinião, o melhor ano e meio que já tive. Estou a fazer o que gosto, e com pessoas que gostam tanto disto como eu a desenvolver um projecto de raiz. Com todas as nossas influencias juntas. É claro que tem dado muito trabalho, despesa e algumas chatices, mas n o trocava por nada. Que dizes tu Ricardo?
Ricardo – Creio que em ralação a algumas bandas nossas conhecidas temos evoluido de uma maneira bastante rápida.
Johny – Sim esse facto é também importante
Ricardo – Estamos conscientes que ainda temos um caminho longo a percorrer e temos muitas coisas a melhorar, mas o balanço é extremamente positivo. Tem sido muito bom trabalharmos todos nisto.
Metal Stage – Quais têm sido as maiores dificuldades que têm encontrado?
Johny – Eu diria que as maiores dificuldades encontram-se na falta de apoio, e no termos de lutar nesta luta completamente sozinhos. Além de que são muitas as pessoas que não nos levam a sério devido a termos só um ano e meio e nem sequer se dão ao trabalho de nos ouvir ou de nos ir ver primeiro
Metal Stage – Falta de apoio de que parte?
Johny – Falta de apoio ao nível por exemplo, de locais onde poder ir tocar, de organização de eventos ou mesmo apenas de divulgação. Sites e rádios também.
Ricardo – Sao as dificuldades que quase a maior bandas de nosso pais passam.
Johny – Se não fossem sites como o vosso acho que não chegávamos a lado nenhum. Felizmente, apesar de tudo, ainda temos tido alguma sorte de encontrar certos apoios nalguns lugares que não esperávamos a partida.
Ricardo – Sim rádios como ja vimos acho que dão preferência a musica estrangeira, muitas vezes de nível inferior à que se faz cá no nosso pais.
Johny – Pois o problema é mesmo esse, há um descrédito geral pela musica que é feita em Portugal. Não precisamos de ir muito longe para comprovar isso. É quase preciso fazer sucesso no estrangeiro primeiro para nos darem valor por cá e na maioria dos casos foi assim que aconteceu.
Metal Stage – Acreditam então para que uma banda portuguesa tenha crédito em Portugal tem primeiro de criar nome no estrangeiro?
Johny – Gostava que não fosse assim, mas nalguns casos é a verdade.
Bruno – Vários mesmo.
Johny – Em número de rádios ainda assim passámos em mais portuguesas, mas em termos de dimensão de rádios, a maior dimensão que atingimos foi sempre no estrangeiro.
Bruno – Há casos de bandas portuguesas que, sendo conhecidas há vários anos lá fora, acabam por fazer o 1º concerto em território nacional bastante mais tarde.
Johny – É um assunto complicado. Mas acho que os portugueses são um pouco assim, custa às vezes dar valor ao vizinho do lado.
Ricardo – É um bocado difícil de explicar por vezes que chegamos a não saber muito bem o que as editoras pretendem de nós.
Johny – Apesar de estarmos conscientes de que temos muito trabalho pela frente às vezes custa-nos não ter aquele empurrãozinho necessário.
Metal Stage – É também um percurso natural, afinal ainda têm pouco mais de um ano e só recentemente conseguem manter uma formação mais consistente…
Ricardo – Exacto, vamos trabalhando nisto com calma e com cabeça.
Metal Stage – O vosso nome é no mínimo original. Como surgiu este nome?
Johny – (Risos) Isso é simples, quando a banda se iniciou éramos quatro membros apenas e andávamos a procura de um nome, achámos vários que pensámos ser espectaculares e muito bons. Mas cada vez que os procurávamos pela internet já existiam. Um dia, alguém se lembrou de juntar, a ideia do Pit que é o nome que demos à cave onde ensaiamos, ao barulho (noise) de que os vizinhos se queixavam de ouvir em casa deles. E dai PitNoise. Como é óbvio esse nome não existia e assim ficou.
Metal Stage – Como é que descrevem o vosso som, a quem nunca tenha ouvido Pitnoise?
Bruno – Ui (risos).
Johny – Um Rock temperado com várias especiarias (risos). Nós próprios temos dificuldades em nos definir. Sabemos que tocamos rock, mas variamos alguma coisa de musica para musica. Foi assim que nascemos, tentando conciliar os gostos musicais.
Ricardo – Mas essencialmente acho que nos enquadramos no Rock, umas vezes mais comercial outras vezes mais Hard.
Metal Stage – Mas sabem que as pessoas normalmente têm aquela tendência de categorizar a musica por género e fala o Johny em Rock com várias especiarias. Que especiarias seriam essas?
Johny e Ricardo – (Risos)
Johny – Então mantendo essa ideia, parva e original… (risos)
Ricardo – Creio que ele fala de influências.
Johny – Especiarias que vêm do metal, do Indie, do Hard-Rock, de todas as bandas que nos influenciam pessoalmente e como banda em geral. Não esquecendo o Punk-Rock, claro.
Ricardo – Quando fazemos as musicas tentamos sempre misturar as influencias de cada um.
Metal Stage – Essas influências, vão de onde até onde?
Johny – Ui, acho que cobrimos os extremos. Temos a nossa membro mais softzinha que é a nossa vocalista Chris
Ricardo – Cada um de nós tem estilos diferentes.
Metal Stage – Por exemplo o Bruno pela alcunha (Petrucci) deve ter influências mais dentro do metal…
Bruno – Sim, a nível pessoal as minhas influencias sao, principalmente, guitarristas virtuosos do genero do Petrucci, Vai, Satriani , a nivel de bandas, Dream Theater, definitivamente. Portanto o Rock/Metal progressivo é o que me corre nas veias.
Ricardo – No meu caso as minhas influencias sempre foram dentro do Hard-Rock, Metal. Embora oiça um pouco de tudo.
Johny – Eu basicamente sou a desgraça da banda porque oiço mesmo tudo (risos). Desde Artic Monkeys, passando por Funeral for a Friend, indo de novo a Clap Your Hands Say Yeah, passando a Trivium e de vez em quando recuando aos meus tempos em que não conhecia o mundo da musica além dos ritmos do hip-hop (maus tempos…. muito negros….) ouvindo quem sabe um Kanye West. Mas não tenho muito orgulho nisso (risos).
Metal Stage – Diriam então que a vossa musicalidade, ora mais soft, ora mais pesada é o resultado de influências tão abrangentes?
Johny – Sim, completamente.
Bruno – Sim e penso que as vezes algumas criticas se prendem com o facto de os 2 extremos se afastarem muito, daí a grande dificuldade em caracterizar o nosso som.
Metal Stage – Algum tempo após a saida do Ep e com alguns concertos acumulados já devem ter uma ideia do feedback quer do público como da critica especializada. Qual é a vossa percepção desse feedback?
Ricardo – As criticas tem sido bastantes positivas.
Johny – Tanto o publico como a critica especializada, dá-nos o credito pelo trabalho e apreciam o nosso som. É também da opinião da critica que temos ainda caminho a trilhar mas não é nada que não saibamos já.
Ricardo – Dizem-nos que o nosso som é bastante audível, a dificuldade surge em sermos enquadrados dentro de um estilo, por questões que falámos anteriormente. O publico tem gostado essencialmente das musicas que temos em português.
Metal Stage – Ainda no seguimento da pergunta anterior. Como é que estão a promover o vosso EP?
Johny – A promoção tem sido complicada dado ser uma edição de autor
Ricardo – Tem que ser feita por nós.
Johny – Baseia-se nos concertos, na venda dos Ep’s e na procura de mais e mais rádios onde passar o nosso som e mais e mais profissionais que avaliem esse Ep tentando que ele chegue cada vez mais longe. Acho que um grande passo na promoção foi a passagem pela Best Rock FM.
Ricardo – E as pessoas que estão presentes em quase todos os nossos concertos tem ajudado muito também, transmitindo umas às outras.
Metal Stage – Mas sentem que o vosso nome está muito mais difundido na Grande Lisboa, ou já está atingir outros focos do pais?
Johny – Sei que existem alguns focos noutras partes do país nomeadamente na zona de Viseu e de Coimbra devido a algumas rádios locais que nos apoiaram desde inicio.
Ricardo – Na margem sul, talvez seja o sitio onde somos mais conhecidos.
Metal Stage – No norte por exemplo ainda são praticamente desconhecidos…
Johny – Sim, somos. Assim como no grande sul, vulgo Algarve. São regiões mais complicadas de atingir, mas esperamos lá chegar este ano.
Metal Stage – Mas isto resulta do facto de primeiro quererem criar nome na margem sul e depois expandir a vossa legião de fãs?
Jonhy – Mais ou menos. É também mais complicado de conseguir certos eventos noutras partes do país do que conseguimos garantir na nossa zona. Todo o processo de management e divulgação é feito por nós.
Metal Stage – Também porque têm mais facilidade em conseguirem concertos na vossa zona, não?
Johny – Claro esse aspecto é também importante. Para muitos donos de espaços, se não falarmos pessoalmente eles não ligam, não tomam atenção ou não respondem e isso torna todo o processo mais complicado.
Metal Stage – Dos vossos concertos efectuados, alguns foram organizados por vocês. A que se deve isso?
Bruno – Fazer pela vida (risos).
Johny – (Risos) É um pouco isso, os convites não surgem facilmente, para uma banda que não tenha a visualização de uns Fonzie ou de uns The Gift e nós tentamos fazer o que podemos com aquilo que temos. Nomeadamente para estes concerto que foram organizados por nós foram sempre festivais que quisemos organizar para tentar levar o nosso nome. Um passo à frente.
Bruno – Na minha opinião, o mercado musical está um pouco absorvido pelas bandas de covers actualmente daí que as bandas de originais tenham perdido um pouco do seu espaço a nível de bares.
Johny – E há ainda o problema de haver certas e determinadas zonas do país onde as pessoas não têm o hábito de ir ver um concerto de vez em quando, ou ir conhecer uma banda nova. Aqui na margem sul ainda temos alguma sorte nesse aspecto, também porque é uma zona muito rica em trabalhos musicais e nova musica portuguesa e talvez todos gostemos de avaliar “a concorrência” ou apenas ir ver os nossos amigos que também tocam.
Metal Stage – Não sendo o vosso som propriamente Metal, bastas vezes o vosso nome aparece ligado ao circuito. Na vossa opinião a que se deve isso?
Johny – Para quem fizer uma pesquisa no google verá que aparecemos varias vezes associados a bandas de metal ou conotadas como metal.
Bruno – Há aqui também uma questão interessante, que eu notei pessoalmente. Sendo o membro mais recente, o primeiro contacto que tive com a banda foi através do EP. No entanto, quando assisti ao 1º concerto ao vivo notei que o som é um pouco mais pesado, mais “cheio”.
Metal Stage – Por exemplo já vi vosso nome em sites e fóruns ligados ao metal.
Johny – De facto quanto aos fóruns é normal porque certas vezes queremos chegar a todo o lado não nos interessa onde (risos). De facto no inicio da carreira associámo-nos um pouco a bandas de metal por serem alguns dos nossos contactos da altura, vimos no entanto que não nos adequávamos muito e agora tendemos a fugir mais. Apesar de o metal continuar sempre a ser uma das nossas influencias, sabemos que destoamos um pouco dentro de um evento só com bandas de metal.
Bruno – Sim mas agora que eu cheguei e isso vai mudar. Tou a brincar.
Metal Stage – Uma dos aspectos que me despertou atenção foi o facto de cantarem em Inglês e Português. Porquê?
Johny – Iniciamos a banda a cantar apenas em Inglês mas aos poucos músicas em Português foram saindo e nós decidimos seguir esse caminho também porque para nós fazia sentido e acho que nos dias de hoje faz sentido a quase toda a gente. Vivemos num mundo onde ouvir Inglês e Português é quase igual, tudo é bi-lingue. Somos bombardeados com a língua internacional que é o inglês mas temos orgulho em ser portugueses.
Metal Stage – Portanto isso será para manter futuramente?
Johny – Claro, enquanto nos for permitido, assim o será. Pois é essa a nossa escolha. O Inglês chega mais longe, mas o Português toca-nos mais perto.
Metal Stage – Como é que desenvolvem o vosso processo de composição? Haverá algum ou alguns elementos com maior preponderância no processo criativo? Ou todos têm a mesma responsabilidade?
Johny – Todos têm o mesmo direito de trabalhar e de apresentar propostas somos muito democratas nesse aspecto, mas até hoje a maioria das musicas sairam de três membros. Eu, o Ricardo e o Tiago. No entanto a composição seguinte, ou seja o pegar na musica em bruto e dar-lhe uma forma requintada cabe a todos em conjunto e cada um individualmente.
Ricardo – Cada um desenvolve a sua parte em casa e depois em estúdio montamos tudo. Ou quando temos alguma ideia, gravamos, de seguida enviamos uns aos outros e cada um vai acrescentando a sua parte.
Johny – Não somos de todo daquelas bandas que param para compor, as composições vão-nos saindo e vão sendo trabalhadas.
Metal Stage – Inicialmente, começaram com uma única voz. mas com o desenvolver da vossa actividade optaram por uma segunda voz. Desta feita feminina. Porque?
Johny – Eles achavam que eu cantava mal (risos). No gozo, espero eu.
Bruno – Eu não me pronuncio, não sou dessa fase.
Ricardo – Ele propôs termos duas vozes na banda e fizemos uma experiência com uma voz feminina, entretanto gostámos do que ouvimos, achamos também original e assim ficou.
Johny – Apesar de muita gente não compreender a ideia dos dois vocalistas permite certas coisas. Que um só vocalista com back vocals, não permite.
Metal Stage – O tema “Fomos Herois” tem uma conotação socio/politica muito forte. Vocês têm uma visão assim tão negra de Portugal?
Johny – Ui (risos). Essa letra é da minha autoria, foi a minha primeira letra em português.
Ricardo – Johny tens uma explicação a dar ao Pais (risos).
Johny – (Risos) A ideia que pretendia passar não era a negativa mas sim a contrária. Sou um rapaz positivo. Quis mostrar os podres mas dizer que há esperança e esse é o tema essencial do “Fomos Heróis”. Que há um herói em cada português. Basta não se esquecer disso, porque o fomos podemos voltar a ser. Basta lutar e seguir o sonho, se me permitem.
Bruno – Safou-se bem
Metal Stage – Curiosamente, quando da apresentação do Ep, deram a conhecer o video-clip de “Segue o Sonho”. Como surgiu este vídeo?
Johny – Bem, esse vídeo devo dizer que deu um trabalhão do caraças. Basicamente nós quando estávamos a gravar o EP fomos gravando algumas coisas e tínhamos uns 3 Dvd’s de imagens. Achámos que faria sentido mostrar como seguimos o nosso sonho para vídeo-clip daquela musica. É Home made como é óbvio, mas acho que até saiu bem. Foi a nossa maneira de comemorar o nosso aniversário.
Metal Stage – Quem estiver interessado em adquirir o vosso Ep, como o poderá fazer?
Johny – Ou vai a um concerto nosso e dirige-se a algum dos membros para o adquirir ou então podem encomendá-lo pelo nosso site.
Metal Stage – Um dos aspectos do vosso som é que ele “flutua” entre o rock melodico, mais acessível e rock mais pesado e até mais elaborado. Este binómio será para manter ou deverão dar preferência a uma dessas vertentes?
Johny – Quanto a isso acho que só o tempo dirá, penso que o iremos manter mas talvez tentar equilibrá-lo um pouco mais, fazer uma linha de sequência mais racional mas creio que se irá manter sim.
Metal Stage – Relativamente a editoras, já surgiu algum contacto?
Johny – Nós já contactámos várias (risos). Mas até agora ou nos foi dado um não como resposta ou a resposta não surgiu de todo. Por isso ainda não houve nenhum contacto concreto.
Metal Stage – Mas quem vos deu o não como resposta em que aspectos se basearam?
Bruno – Talvez se um dos membros entretanto entrar nos “Morangos com açúcar”…. (risos)
Johny – Usualmente congratulam-nos pelo nosso som e pelo nosso trabalho mas referem que ainda assim temos muito trabalho a desenvolver e que temos de trabalhar mais e ganhar mais experiência. O que nós compreendemos.
Metal Stage – As desculpas do costume…
Johny – Dado que eles se baseiam no nosso EP para nos avaliar, EP o qual mesmo para nós já está um pouco datado e desactualizado em termos de qualidade, por exemplo.
Ricardo – Temos muitas bandas com trabalhos bastante elaborados e também não conseguem nada.
Johny – Mas não perdemos a esperança de nos voltarem a contactar e acreditamos imenso no nosso projecto. Sabemos que temos direito a um espaço nesta montra nacional.
Metal Stage – De certa forma esse contacto com as editoras acaba por positivo…
Johny – Claro. É aprendizagem. É critica profissional.
Ricardo – Creio que aqui em Portugal as editoras só pegam em projectos que lhe dêm garantias de muito dinheiro.
Johny – O que o Ricardo diz também é verdade, o factor dinheiro é muito importante para muita gente.
Metal Stage – Ultimas palavras para os nossos leitores.
Bruno – A malta que esteja atenta, porque estes rapazes sao do mais pro-activo que tenho visto.
Johny – E já agora sigam o vosso sonho e ajudem-nos a seguir o nosso. Venham-nos ouvir porque não têm nada a perder, a menos que comprem qualquer coisa (risos).
Os PitNoise são:
Chris – Voz
Johny – Voz
Lança – Baixo
Bruno – Guitarra
Ricardo – Guitarra
Tiago – Guitarra
Website:
http://pitnoise.pt.vu/
MySpace:
http://www.myspace.com/pitnoise
YouTube:
http://www.youtube.com/user/Pitnoise
Hi5:
http://pitnoisemusic.hi5.com/
Mail:
pitnoise@gmail.com
Telemovel:
917696427 e 963253269
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